terça-feira, 12 de agosto de 2014

Adicione






Nunca mais 
serei
o mesmo

A ti conduzo
ao prazer
de estar preso

No mesmo espaço
etéreo

como raio de luz
na janela
de alguém

transformando
em arco
íris
seus olhos

Eu sei que
não

Eu sei que fim
serei

no fim das
alturas
de feras 
descontentes
com a megera
da vida

Sigo
para a morte

flor
que permaneceintacta

arcada
de pensamentos
no estilo
de ser eu

que nunca mais 
se torna
eu

Parti
enfim

muito embora
esteja
aqui

fugindo
ao longo
da estrada 

que me conduz

ao éter
não existente

participei

do momento
onde não
sou mais eu

sou tu

em tudo

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