Vejo o dia
de hoje
como um
amanhã
sem sol
Vejo o dia
de amanhã
com resplendor
de um ato
digno
de fazer
feliz
no ocaso
de minha vida
perdida
Sou triste
nesta primavera
bela
Sou triste
no
que aparece
ser conversa
como
absoluto
Quem sou eu
afinal
Um bêbado
sedento
da vida?
Uma prosa
feita
sem saber
o que dizer?
Seja lá
o que for
sou morto
por
dentro
aflito
resignado
Na primavera
eu enlouqueço
esqueço
de mim mesmo
Sei que
parti
e duvido que
volte
A morte
me espera
aguento o
sofrimento
de eras
Estou só
muito só
Entre árvores
e formigas
por quem alimento
a intangível
volta no olhar
apenas estar aqui
escutando
a fragata
no mar
apenas estar
Fui aderente
ao meio
em que vivi
fui ausente
ao meio a que vivi
só
isto
mais nada
Estou em
algum lugar
para ligar
isto a isto
que fiz de mim
na ausência
de eu mesmo
Não fique só,
ResponderExcluirPorque só é aquele
Que não encontra
O fio da meada,
Olhe para trás,
Siga o fio condutor
De sua jornada
Ouça bem o som
Da sua caminhada,
Passo a passo
O som
A trilha da sua vida!