O ódio
é tolice
Arrasa quarteirão
E então
faz de tudo
para parar o tempo
para dizer coisas
ao vento
para espalhar
a morte
e não
ser responsável
pelo que está por vir
Ódio é o lamento
de quem ama
É posto em chama
pois chama
um ídolo
absurdo
o fim
do mundo
Não quero
ter ódio,
apenas mágoa
Feliz
em tentar
viver assim
sem ódio de mim
Mas não posso evitar
a raiva que me trás
ver o ódio
arraigar
seu triunfo no
mundo
Eu entretanto
eu entre tantos
Não aguento a violência
na tela
horrenda
onde carros explodem
Na tela
da morte
onde jogos
de guerra
atraem na
terra
Coisas que
mais lamento
A morte jovem
a morte
triste
a morte
que assiste
sem assistir
ao próximo
Fim dos tempos
querido e amado
do fardo somente
ao que sente
o triste despertar
por fim de tentar
trazer a paz
Assim sou eu
Não sei o que faço
neste mundo
Contudo
com tudo
ouso fazer
para crer
na Idade
de Ouro
da Humanidade
que se arrasta
longe do fim
mesmo assim
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