sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Negro



Um olho
negro
de areia

resplandece 
o
arco
íris

do olho
que comtempla

Vê o que
está
em cima

Vê o que está embaixo

Encontra em dois
o três

Faz quarto minguante
com a lua
cheia
de tanta
areia

Olho para o olho

Olho
o intenso
verde
de
verte

no arco
íris
de seus olhos


Vejo além 
neste
 instante
o errante

que de mim
se afasta

Ao largo a janela

da alma

que atrai

o continuo 
descrever
de mim mesmo
a esmo

Sempre fui parado

neste local ermo

Vadio e vazio

Pois
do vazio
não há nada há se fazer

apenas ler

aquilo que
encanta

com gosto
de amêndoas

em um crocante

sorvente 

sorvete

Invente

Nenhum comentário:

Postar um comentário