domingo, 12 de maio de 2013

Solitário
no meu quarto
parto enfim
para meu ato

Ato o nó
de estar só

Ator Nô


Lerdo ato

Fato

Teço a teia
média

deslindo farto
novo ato



Nó de pinho
e carinho

cheiro de madeira
portuguesa

Tecido em Portugal
Delfim Narval

Lenço distante ao vento
Tento

Deslindar a teia
sentir na veia
o que jamais
senti

Estar só
e junto



Julgo ser
o  meu ser
desviante da paixão

Para a paixão de Portugal


Porto
vinho

distinguo




tramando a teia

cadeia de fatos

fados

tecidos à mão

Manchados
urdidos

Fundidos


Tantas coisas

Além
e boas



Muitas lembranças

de cravos e Amélias


cem dúvida

traz os montes
de onde

nasci


Nóbrega





E tu

urdida

no espaço

faz traços


repete o
ministério
da arte


destarte


Mais que isto fico mudo

pois além de tudo


mudo



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