Solitário
no meu quarto
parto enfim
para meu ato
Ato o nó
de estar só
Ator Nô
Lerdo ato
Fato
Teço a teia
média
deslindo farto
novo ato
Nô
Nó de pinho
e carinho
cheiro de madeira
portuguesa
Tecido em Portugal
Delfim Narval
Delfim Narval
Lenço distante ao vento
Tento
Deslindar a teia
sentir na veia
o que jamais
senti
Estar só
e junto
Julgo ser
o meu ser
desviante da paixão
Para a paixão de Portugal
Porto
vinho
distinguo
tramando a teia
cadeia de fatos
fados
tecidos à mão
Manchados
urdidos
Fundidos
Tantas coisas
Além
e boas
Muitas lembranças
de cravos e Amélias
cem dúvida
traz os montes
de onde
nasci
Nóbrega
E tu
urdida
no espaço
faz traços
repete o
ministério
da arte
destarte
Mais que isto fico mudo
pois além de tudo
mudo
Além
e boas
Muitas lembranças
de cravos e Amélias
cem dúvida
traz os montes
de onde
nasci
Nóbrega
E tu
urdida
no espaço
faz traços
repete o
ministério
da arte
destarte
Mais que isto fico mudo
pois além de tudo
mudo
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