terça-feira, 29 de janeiro de 2013

De um outro blog







MODELO QUÂNTICO DA CONSCIÊNCIA



Gostaria de propor um modelo baseado na primazia da consciência quântica, para uma visão divina. Esse modelo é apenas um reflexo de alguns anos de estudos e observações, assim, mais um ponto de vista de uma verdade relativa minha. Cabe ressaltar, que não tenho a intenção de confrontar com nenhuma tese ou crenças relacionadas ao tema.



Como venho descrevendo em outras paginas do site, uma mistura de pensamentos terceiros e outros meus, podemos imaginar o tão como somos feitos de informações e que essas nos compõe, fazem parte de minha estrutura e da estrutura do universo.



Os temas atuais baseado no novo paradigma quântico relativista vêm ganhando força gerando novas redes neurais e de consciência.



Esse modelo faz parte de alguns momentos de elucubrações, e resolvi publicar, pois se estou publicando pensamentos de outros autores que também são de outros autores, porque não publicaria também os meus que fazem parte desses.





O modelo é uma analogia bem grosseira e simples, mas que da uma idéia melhor do funcionamento quântico da consciência.





A Bacia...



Imaginemos uma bacia com água. Essa bacia é um estado limitado de nossa consciência para uma visão do cosmos, do universo e talvez de Deus. A água é tudo que existe em energia. O “espírito universal” que imaginamos. Agora colocamos um cubo de gelo dentro dessa bacia, esse cubo é você! Seu estado de consciência! Onde você acredita que é algo isolado dessa fonte divina e sua consciência de Deus, talvez abranja apenas a área da bacia. O gelo é água em estado sólido, enquanto a água da bacia em estado liquido, porem ambas são feitas da mesma substancia, da mesma fonte e uma está mergulhada noutra, fazendo parte assim da mesma estrutura.



Porem, o seu estado de consciência é de um bloco, algo fragmentado, que se desloca, por entre as “ondas” da bacia. Agora coloquemos mais um cubo de gelo dentro da mesma bacia, esse sou eu, mais um cubo de gelo dentro da limitada bacia com água definida pelo limitado estado de consciência minha. Ambos os cubos, mesmo fisicamente e aparentemente distantes, um estado ilusório do nosso ser, se interagem, trocam informações constantemente, as águas que derretem e interagem em meu ser, agora fazem parte da água em seu ser, e todo movimento causado pelo meu cubo ser, refletirá no seu cubo ser. Fica complexo discenirmos onde começa um e onde termina o outro, assim como as individualidades.





Essa troca de “informações” ou de “águas” também se interage com o resto do “todo” com a água e com todos outros cubos de gelo que então se fazem imersos. Esse estado comprimido de consciência, o cubo se torna algo em vigília, enquanto que em estado “água” se torna algo mais abrangente e expansivo.





Agora imaginemos um oceano. Nós cubos mergulhados na imensidão. Mas esse oceano, não tem começo e muito menos fim, apenas existe e está lá, como nós cubos no estado atual. Esses cubos são pontos localizados na consciência, estados provisórios e temporários. Dentro dele, esse estado rígido, solido, é aquilo que chamamos de imperfeições, orgulhos, egoísmos, vaidades. Mas há uma contradição nisso. Se somos partes do oceano e estamos nele como ele está em nós, esses estados de dualidade não condiz com a perfeição absoluta da realidade.



Mas se esse universo não tem inicio e nem fim, então o absolutismo não existe, e todas essas imperfeições fazem parte de uma mesma natureza. E se esse universo é uma balança em equilíbrio, tudo que há, faz parte dos pesos que geram esse equilíbrio, nesse caso o que denominamos de imperfeições, são apenas, partes de uma verdade relativa.



Percebemos então, que toda dualidade são pontos relativos de nossa percepção de como funciona as coisas, assim como a mente x corpo, bonito x feio, ruim e bom.





Agora precisamos nos tornar um ser no aspecto onda, porem novos sub-seres farão parte de nossos seres em estado de cubo de gelo, esse processo interminável de renovação de tudo e todos e do todo. Assim posso dizer que ontem estava parcialmente certo e hoje, estou um pouco mais parcialmente certo sobre a natureza quântica da vida e quando aprendermos exercitar a paciência e a ciência da observação, encontraremos a equação divina.







(Notas minhas de pensamentos nossos – Ricardo Angelim)


http://www.fontevida.com.br/page_93.html





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