quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Atenas

Coruja
conjuro
a vóz
 de todos os cânticos

Aquele que um dia aprouver
de conhecer melhor
o que está por vir

Há de adquirir
o espírito completo
Inefável
Concreto

Que desta realidade mística
não mistifica

Traduz o novo
do outro lado
intacto

Acaso te lembras
de Atenas?

E não percebe hoje
que os gregos mitos
são descritos
pela ciência?

Prometeu do fogo
rompeu com os deuses

tornou-se um deus

Acaso as ciências
filhas da filosofia
são constetadoras destes
mitos
tão antigos?

Percebem elas
que mitos trazem verdades eternas
à mente
do homem

Adivirto
o homem não vive sem mitos
nem virtus

A todos os capazes
Cabe buscar a lenda

Nas calendas tecidas
dos fios de Ariadine

ou Helena

Deslindando a trama

descobrindo ao lado
o Eldorado

Cantando para sirenas
nas veias da capital
Atenas

Revelar Titãs
contemplar manhãs

decifrar Esfinges

fazer
ser

Morrer


Contemplar
astros

Criar figuras

as tuas

Pois Gregos e Troianos

Chineses e Maias
e Babilônios

Criaram as suas


Tantos verdes
vedes

No paraíso
com ambrosia

Ver de verdade
o antigo

Ver o vento da árvore


com a batida quedada
no romper da aurora

outrora um belo Carvalho

Hoje semente de Bambú

E tu?

Já viste
o Olimpo?

Falaste com as musas,

tecestes com as Moiras?


Grande Jasão

segue então

A tua procura

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