segunda-feira, 6 de julho de 2015

Guerra

















 







 Eu
quando deixei
de fazer 
a guerra

tremi
em
meu corpo

pois morro  depois daquilo

Eu vi
tudo

conheço

e meu coração

tem na marca
da adaga
do prisioneiro ferido
o antigo
hábito
de sangrar

Ademais
já morri

Não de todo
mas muito de mim

Aquilo que
eu vejo
agora
só retorna do abismo

do que vivi

antes de morrer

Eu fui

eu era




já
não sou mais

capaz

 




































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