Sem fim
que atravessas
nas
promessas
da Pedra Filosofal
Tambe
talvez
pudera
seja eterna
o começo
da primavera
vem aos poucos
como loucos
que atravessam
solitários
travessas
em cidades
de cetim
Pedra de mim
tédio
maestro
de músicas
esquecidas
infâncias
perdidas
Pergunta-se
Deus existe?
como pneus existem
Pneuma
de
alfa
arfa
do tempo
o carmim
da esfera
da janela
da pedra
que abre caminho para mim
Fora de mim
a pedra existe
dentro demim
não
esxiste
triste
O sonho se alterna
externa
ou interna
eterna
a pedra
Filosofal
questão fatal
se existir sem sentir
o tédio em mim
escrevo então
estas linhas
roladas de um peito
vazio
aflito
ao buscar
o que não encontro
nem no mar
que por minha mente
assim seja
vou
deseja
descrever na escrirta
A pedra polida
poema sem fim
arcaico em mim
esta particularidade
de viver nesta
idade
onde partículas
são
impossíveis de ouvir
a pedra
sem limites
do distante ferreiro
que lapida
o machado
para cortar a terra
inerte
verte
o sangue
da pedra
e tal
Filosofal
Nenhum comentário:
Postar um comentário