segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Pedra





Sem fim
que atravessas
nas
promessas
da Pedra Filosofal

Tambe
talvez
pudera

seja eterna
o começo
da primavera

vem aos poucos
como loucos
que atravessam
solitários
travessas
em cidades
de cetim

Pedra de mim
tédio
maestro
de músicas
esquecidas

infâncias
perdidas

Pergunta-se

Deus existe?

como pneus existem

Pneuma
de 
alfa
arfa
do tempo
o carmim
da esfera
da janela
da pedra

que abre caminho para mim


Fora de mim
a pedra existe
dentro demim
não 
esxiste

triste

O sonho se alterna

externa

ou interna
eterna


a pedra

Filosofal

questão fatal


se existir sem sentir
o tédio em mim

escrevo então
estas linhas
roladas de um peito
vazio

aflito
ao buscar

o que não encontro
nem no mar


que por minha mente

assim seja
vou 
deseja
descrever na escrirta
A pedra polida

poema sem fim
arcaico em mim

esta particularidade
de viver nesta
idade

onde partículas 
são
impossíveis de ouvir

a pedra

sem limites
do distante ferreiro
que lapida
 o machado
para cortar a terra
inerte
verte
o sangue
da pedra

e tal
Filosofal

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