quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

O CENTÉSIMO MACACO






Nota: Para pesquisar o assunto, consulte a

obra do biólogo inglês Rupert Sheldrake sobre campos morfogenéticos




O macaco japonês Macaca Fuscata vinha sendo observado há mais de trinta anos em estado natural.


Em 1952, os cientistas jogaram batatas-doces cruas nas praias da ilha de Kochima para os macacos.


Eles apreciaram o sabor das batatas-doces, mas acharam desagradável o da areia.


Uma fêmea de um ano e meio, chamada Imo, descobriu que lavar as batatas num rio próximo resolvia o problema. E ensinou o truque à sua mãe.


Seus companheiros também aprenderam a novidade e a ensinaram às respectivas mães.






Aos olhos dos cientistas, essa inovação cultural foi gradualmente assimilada por vários macacos.


Entre 1952 e 1958 todos os macacos jovens aprenderam a lavar a areia das batatas-doces para torná-las mais gostosas.


Só os adultos que imitaram os filhos aprenderam este avanço social.


Outros adultos continuaram comendo batata-doce com areia. Foi então que aconteceu uma coisa surpreendente.


No outono de 1958, na ilha de Kochima, alguns macacos – não se sabe ao certo quantos – lavavam suas batatas-doces.






Vamos supor que, um dia, ao nascer do sol, noventa e nove macacos da ilha de Kochima já tivessem aprendido a lavar as batatas-doces. Vamos continuar supondo que, ainda nessa manhã,


Um centésimo macaco tivesse feito uso dessa prática.


Então aconteceu!


Nessa tarde, quase todo o bando já lavava as batatas-doces antes de comer.


O acréscimo de energia desse centésimo macaco rompeu, de alguma forma, uma barreira ideológica!






Mas veja só:


Os cientistas observaram uma coisa deveras surpreendente:


O hábito de lavar as batatas-doces havia atravessado o mar. Bandos de macacos de outras ilhas, além dos grupos do continente, em Takasakiyama, também começaram a lavar suas batatas-doces. Assim, quando um certo número crítico atinge a consciência,


Essa nova consciência pode ser comunicada de uma mente a outra.


O número exato pode variar, mas o Fenômeno do Centésimo Macaco significa que, quando só um número limitado de pessoas conhece um caminho novo, ele permanece como patrimônio da consciência dessas pessoas. Mas há um ponto em que, se mais uma pessoa se sintoniza com a nova percepção, o campo se alarga de modo que essa percepção é captada por quase todos!






Você pode ser o centésimo macaco!






Essa experiência nos proporciona uma reflexão sobre a direção de nossos pensamentos.






De certo modo, já sabemos que para onde vai o nosso pensamento segue a nossa energia.






Grupos pensando e agindo numa mesma freqüência em várias partes do Planeta têm as mesmas sensações e acabam fazendo as mesmas coisas sem nunca terem se comunicado.






Isso vale tanto para aqueles que praticam o bem como para aqueles que usam de suas faculdades para o mal.








Paz !







Por Roberto Nogueira







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